
Celebrando o Mês da Consciência Negra na Drul.
Na busca contínua por conhecimento e conscientização, a Drul estabeleceu a prática de realizar palestras mensais, abordando uma variedade de temas relevantes para seus colaboradores. Neste mês de novembro, tivemos a honra de receber Maria Carolina Lopes, educadora, tecnóloga social e defensora dos direitos da comunidade negra. Neste artigo, exploraremos as reflexões de Maria Carolina sobre a importância do 20 de novembro e a celebração do povo negro.
Maria Carolina Lopes, uma voz proeminente na defesa dos direitos da comunidade negra, compartilhou sua vasta experiência durante a palestra na Drul. Sua trajetória como educadora e tecnóloga social a coloca como uma figura inspiradora na luta por uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
Durante sua palestra, Maria Carolina destacou a importância do 20 de novembro como um dia de resgate da história não contada pelo povo negro. Uma história que, por muito tempo, foi narrada por aqueles que os escravizaram, silenciando suas vozes e apagando suas contribuições.



Logo após tivemos o privilégio de poder fazer mais algumas perguntas para Maria Carolina, durante essa pequena entrevista conversamos sobre a celebração do 20 de novembro, e se o termo correto é mesmo esse de “celebrar” e relembramos que não estamos celebrando a morte de Zumbi dos Palmares, ou a escravização do povo negro, mas sim sua história de luta, resistência e cultura.
“É necessário sim que nos celebramos, é necessário sim que fortalecemos nossa imagem, a nossa intelectualidade, a nossa história, a nossa religiosidade e esse é um dos grandes dias para isso” afirmou Maria Carolina.
A autocelebração é fundamental para fortalecer a identidade negra e reconhecer suas contribuições.

Maria Carolina ressaltou a importância de pessoas negras ensinarem e ocuparem espaços, mesmo que em pequena parcela. Essa ação contribui para a desconstrução de estereótipos e para a construção de uma narrativa mais inclusiva. Ela ainda ressaltou a importância das pessoas negras se descreverem como tal, o reconhecimento que vem além da cor ou tom de pele, mas sim de toda uma estrutura biotípica.
Ainda destacou a persistência do racismo estrutural e a necessidade contínua de combater o preconceito racial em todas as suas formas. A palestrante também ressaltou os progressos alcançados, reconhecendo as conquistas e avanços na sociedade brasileira. Esses pequenos passos são vitais para a construção de um futuro mais igualitário.
Para construir uma sociedade mais inclusiva, Maria Carolina indicou a importância de trilhar caminhos que promovam a igualdade racial. Isso inclui a promoção da diversidade, a conscientização e a educação sobre a história e cultura afro-brasileira.
O 20 de novembro permanece como um dia de grande valia para a sociedade brasileira. A palestra de Maria Carolina na Drul nos lembra da importância de celebrar, refletir e agir para construir um futuro mais inclusivo e igualitário. Que as reflexões compartilhadas sirvam como um chamado à ação contínua além do Mês da Consciência Negra.
Tendo isso dito, convidamos você a acompanhar nossas redes sociais, nos próximos dias estaremos compartilhando partes dessa entrevista! Siga @drulgroup e saiba mais.
